quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Deus não desampara seus filhos

Deus não nos desampara, ainda que sejamos abandonados por todos... Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti. (Isaías 49.15 )

A palavra de Deus ensina que em meio a crise não devemos nos desesperar, como fazem muitos. Em tempos de crise – seja financeira, conjugal, emocional, espiritual – o que mais vemos são pessoas fugindo, suicidando, roubando, matando, cometendo diversas atrocidades nas quais elas não medem o efeito destruidor de seus atos. Quem realmente é Igreja de Cristo deve cumprir a palavra de Deus que diz: Uns confiam em carros e cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor , porque ainda que a figueira não floresça, nem haja esperança, nós confiaremos no Deus que nos salvou, naquele que nos libertou, naquele que um dia se fez homem e que se entregou para que um dia você e eu através da nossa própria escolha, nos entregássemos a Ele e através desse ato de coragem fossemos salvos, vivendo diferente do resto do mundo e experimentando uma vida de glória, alegria, prosperidade, riqueza num mundo cheio de crise. Nós podemos plantar e colher onde ninguém planta e colhe...
Letra da música Deus vivo e vencedor:
Entre as angústias da vida, não cairemos jamais, pois tua força nos leva, a confiar sempre mais. Na comunhão nos deixastes, força de motivos de amar, todo caminho da vida, nos traga sempre ao altar. Senhor Jesus, Senhor Jesus, Deus vivo e vencedor.
Habacuque 3. 17-19 - Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

FELICIDADE REALISTA (Mário Quintana)



A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.