terça-feira, 29 de março de 2011

Deus e o Destino



Achei oportuno colocar aqui opiniões diversas sobre o tema, pois se trata de um assunto complexo e profundo.
Qual a relação de nosso destino, dos nossos acontecimentos, com as nossas escolhas, com nossos ideais, com Deus e o seu benevolente auxílio?
Quando cruzamos com determinadas pessoas em nossa vida, qual a importância e a relação dessa passagem? Coincidência? Obra de nossas próprias escolhas? Ou o tal do “destino”?
No dicionário, encontramos o significado: A fatalidade a que estariam sujeitas todas as pessoas e todas as coisas do mundo. Existência, vida: azares do destino.
“Destino diz respeito à ordem natural estabelecida do universo. Geralmente é concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos provocados ou desconhecidos. O destino é muito usado para tentar explicar o absurdo dos acontecimentos existenciais (na acepção, absurdo deve ser traduzido como algo não-explicável no âmbito do conhecimento Homo sapiens utilizando-se do método científico), assim também, como a responsabilidade dada as divindades para tais acontecimentos”.
Enfim, acredito em um Deus de amor, que por esse mesmo amor, quando necessário, nos mostra pessoas, apresenta-nos momentos e tenta nos ajudar em nossas ações, não para modificar nosso destino (pois nós fazemos nossas escolhas), mas para auxiliar-nos ou até mesmo para correção, pois qual o pai que ama seu filho e não o educa? ("Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus repreende; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso". Jó 5:17 ou “.Aliás, temos na terra nossos pais que nos corrigem e, no entanto, os olhamos com respeito. Com quanto mais razão nos havemos de submeter ao Pai de nossas almas, o qual nos dará a vida? Os primeiros nos educaram para pouco tempo, segundo a sua própria conveniência, ao passo que este o faz para nosso bem, para nos comunicar sua santidade. Hb 12, 09-10)
Muitas vezes, “achamos mais simples e menos humilhante para o nosso amor-próprio atribuir os nossos fracassos à sorte ou ao destino, do que a nós mesmos”.
Há entre as pessoas muitas ideias possíveis a respeito da influência de Deus em nosso destino e em nossa liberdade. Há os que partem do princípio da predestinação, princípio este, segundo o qual o homem já nasceria com um destino traçado por Deus, imutável e inflexível no qual caberia somente uma adaptação ao caminho de seu destino. Há por outro lado os que partem do princípio de que o homem tem total liberdade para agir, partindo do princípio que não há um destino a nos guiar Outras ideias: Não existe destino. ....Há a ideia de que o homem possui liberdade até um determinado limite, ou seja, as condições objetivas da realidade limitam as escolhas do homem. Assim sendo, não há nem liberdade total nem determinismos absoluto no que se refere à liberdade do homem para decidir as questões de sua vida.
Gostei dessa ideia (não radicalmente falando) de que: Tudo é a gente que provoca, cria ou constrói. Nós escolhemos ser o que somos. Se há destino, você não tem escolha.
Finalizo: Viva a vida, não deixe ela simplesmente acontecer, acredite em suas escolhas, acredite em suas consequências (positivas)....o futuro só pertence a Deus, para aqueles que não fazem suas próprias escolhas.

Com minha opinião e consultas aos sites:
http://pt.shvoong.com/humanities/484987-deus-destino-liberdade/
http://www.geae.inf.br/pt/livros/le/le3-10-6.html
http://www.nacalifa.com/colunas/coluna.php?colunista=Fernanda&edicao=69&recente=83
http://pt.wikipedia.org/wiki/Destino

domingo, 6 de março de 2011

O problema



Moral da história: Falamos demais, ouvimos de menos!Discutimos muito, dialogamos pouco!!!

sexta-feira, 4 de março de 2011

A Fé!




Sempre fui convicto que a palavra “amor” resumia qualquer ato ou pensamento no que tange nossas vidas. Aliás, os mandamentos instituídos por Deus se resumem na palavra “amor”: “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Se todos os seres humanos se atentassem para estas simples, porém fundamentais “palavras mágicas” o mundo seria bem diferente do que o vemos hoje: Isso é utopia! Desde que temos conhecimento da existência humana e até divina, há divisão do bem e do mal.
Digo isso, pois vejo uma palavra que precede o amor - quando falamos de religião, de alegria, de entendimento, de sabedoria, de convivência....de sobrevivência: FÉ!
A Fé é dom de Deus, e se é dom, é algo que o próprio Deus nos concede, então a fé é o alento para os nossos corações, principalmente àqueles observadores, questionadores, inquietos?...
“A fé acompanha absoluta abstinência à dúvida pelo antagonismo inerente à natureza lógica”.
Ouvi e guardei muito bem essa reflexão sobre a fé...ela se baseia em 3 exemplos:
1º exemplo: a fé medíocre! É aquela fé apagada, sem sentido....a fé exemplificada por São Tomé (João 20.24-29): “Se não vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei!”
É assim explicitada a fé mitigada, aquela que duvida de tudo...muitos de nós somos assim...em determinados momentos de nossas vidas....somos como Tomé, mas essa comparação (talvez) se deva a fatores externos – dificuldades, perseguições, inquietações....contudo, devemos findar como o próprio Tomé: “Meu Senhor e Meu Deus!”
O 2º exemplo de fé é aquela banal....fé da maioria: aquele aplicada à São Pedro, (Mateus 14, 22-36) quando ele e os discípulos viram Jesus em meio ao mar, após o assombro inicial, “Pedro tomou a palavra e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir sobre as águas até junto de ti! Ele disse-lhe: Vem! Pedro saiu da barca e caminhava sobre as águas ao encontro de Jesus. Mas, redobrando a violência do vento, teve medo e, começando a afundar, gritou: Senhor, salva-me! No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e lhe disse: Homem de pouca fé, por que duvidaste?”
Essa passagem nos remete àquelas pessoas que afirmam ter sua fé concreta, convicta, firme, porém, na primeira tribulação....afundam! Esquecem que Jesus caminha lado a lado conosco....alguns tentam recuperar este maravilhoso dom, às vezes conseguem....porém, com nova tribulação: afundam-se em suas preocupações, problemas, dúvidas! Ah! Dúvidas! Talvez o adversário maior da fé...
Quantos de nós somos como Pedro, e se assim somos, então abençoados seremos (?), pois Pedro assim foi.
Agora quando falamos de fé verdadeira, não aquela fé linda (aos olhos humanos), mas firme, profunda e sincera; elucidamos à passagem do centurião (Mateus 8, 6-13) ...homem forte da guarda romana: prendia, ia à guerra, comandava legiões de soldados, tinha um cargo de relativa importância dentro do exército romano, guerreiro por natureza....talvez rude, abrasivo (em virtude da vida que levara)....mas: “Dizei uma só palavra e meu servo será curado”, pois “não sou digno de que entreis em minha casa”.
Essa é a essência da verdadeira fé....independente de nossa situação, de nossa colocação social, de nosso jeito de ser: a fé pura, magnífica é mencionada de forma precisa nesta passagem, ao ponto de comover Jesus: “não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel...vai, seja-te feito conforme a tua fé”
Embora, muitas vezes dificultosa, essa é a fé que devemos buscar: virão decepções, angústias....contudo, não sejamos incrédulos, mas pessoas de fé...e se questionarmos, façamos de coração limpo para que não afundemos nas tribulações da vida, mas que consigamos seguir o exemplo do abrutalhado, porém confiante centurião....
"Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem". - Hebreus 11:1